segunda-feira, 31 de janeiro de 2022


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sábado, 29 de janeiro de 2022


 Maria Manuel Cid, em cem poemas declamados e cantados, e

décadas de fotografias suas fazem parte do álbum comemorativo do centenário do seu nascimento que se comemora a 29 de Janeiro.
A sua editora, as Edições Cosmos, não quis passar esta data sem lhe prestar esta justa homenagem.
2022 é o ano Maria Manuel Cid, em honra da nossa poetisa, num
merecido reconhecimento cultural.
Conheço os valores que inspiraram a autora deste livro agora levado à estampa, o seu povo e as suas gentes do também seu Ribatejo, o amor que depositou fielmente para todo o sempre em palavras escritas, ora em poesia, ora em contos e também em peças de teatro levadas à cena nas
coletividades da sua terra que tanto amava, a sua Chamusca.
Este álbum surge para agraciar o mérito humanístico de Maria Manuel Frederico de Seixas de Sousa Cid Guimarães Neves e Castro, que vincou de forma muito positiva a cultura Chamusquense, e cuja qualidade da sua obra literária alcançou os palcos nacionais.
Cantada por mil vozes eternizou-se para sempre, dando a sua humanidade às gerações vindouras. Os seus poemas são um triunfo da poesia e do sentir. São a voz do coração.
Os seus olhos eram firmes no olhar e ao mesmo tempo serenos perante o esvoaçar das alegrias e tristezas. As suas mãos diziam o que o seu silêncio vivia ou observavam em palavras que por vezes sem conta, escondiam outras palavras sentidas. Todas elas, acariciava com amor e delicadeza como se as quisesse perpetuar impedindo o seu esquecimento.
Retenho em mim os seus ensinamentos..., os longos serões que passei com a poetisa, para que eu compreendesse o seu sentir nas palavras tintadas em papel, fizeram de mim um editor nos idos anos de 1989 e 1990.
Franqueadas que foram as suas portas, para esta aprendizagem, bebi o seu conhecimento de quem chamava à Chamusca a sua amada terra "Minha terra...minha gente". Cada poema, cada quadra, cada soneto, era uma estória de vida vivida, vida sonhada, ou vida desejada. Prisma único, a felicidade humana.
Maria Manuel Cid, a poetisa, era e será sempre para mim a Dona Mimela. Afável conhecedora da vida e das pessoas, deu-me muitas outras visões do mundo que eu tinha cristalizado nessa altura. Agradecer-lhe, será sempre pouco.
Hoje ao editar este seu álbum 100 anos – 100 poemas, sinto o passar do tempo, mas a memória viva.
Obrigado Dona Mimela!
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 Maria Manuel Cid

Poetisa Chamusquense. Poetisa do meu país !
As gentes e os povos são reconhecidos pela sua capacidade em preservar a sua memória; saber de onde viemos. Como viemos e com que legado fizemos a travessia de gerações até aos nossos dias.
Um povo ou é culto, ou é inculto. Também aqui, não há meio termo. A cultura é humanidade exposta, é mãos dadas de fraternidade com todos aqueles decidem viver e amar o mesmo lugar e até mesmo chamar-lhe " seu ".
Maria Manuel Cid fará em 29 de Janeiro de 2022 cem anos. Digo fará pois, como a poetisa disse " Se tens a alma de um poeta " nunca se morrerá. Os seus poemas também nos escolhem em certos dias; ora alegres, ora tristes. Os dias da nossa vida também são assim.
Talvez hoje seja, o dia de pensar em agradecer-lhe de forma digna, a riqueza humana que nos deixou e que trauteamos, cantamos, declamamos e falamos como nosso património.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022


 " Bento de Jesus Caraça cumpriu como poucos a ideia de levar ao povo o conhecimento… a divulgação cultural era um dos seus grandes objetivos. "

" As Edições Cosmos e a autora Natália Bebiano apresentarão em breve o livro " Bento de Jesus Caraça- Uma fotobiografia "
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022



 Luís Natal Marques

" A graça das Perfeições " é o novo livro do nosso autor Luís Natal Marques.
Depois da boa aceitação do público leitor ao seu livro " Diz-me " já está no prelo o livro que voltará a surpreender os nossos leitores com a qualidade da sua escrita.
Luís Filipe Natal Marques nasceu em Portimão a 21 de Março de 1956. Licenciou-se em Economia e é Mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pela Universidade Técnica de Lisboa (UTL/ISEG). Foi docente na área das economias/matemáticas no Instituto Superior de Gestão e Instituto Superior de Gestão Bancária. Para além da docência universitária exerceu funções autárquicas e na área da gestão de empresas, sendo atualmente, e desde 2007, Gestor Público.
Dedica-se à escrita, em especial à poesia, desde a sua juventude, divulgando-a preferencialmente em tertúlias e encontros. Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1997 com o título de Scordatura. É de sua autoria o blogue Rotação dos Tempos, onde publica a sua poesia desde 2004. Em 2011 publicou o “conto” Tudo é de Todos, em 2021 publicou o seu livro " Diz-me " e tem no prelo o livro " A graça das Perfeições ". Define-se como Humanista, Espiritual e não religioso. É membro do Grémio Lusitano e Rosacruz.
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terça-feira, 11 de janeiro de 2022


 EMERGINDO NO CONTEXTO DO IMAGINÁRIO DECADENTISTA-SIMBOLISTA FINISSECULAR, A OBRA DE RAUL BRANDÃO, PRODUZIDA NUM PERÍODO CONTURBADO DA NOSSA HISTÓRIA (1890-1930), ESTABELECE O TRÂNSITO ENTRE UM EGOCENTRISMO, SIMULTANEAMENTE LÚDICO E TORTURADO, E UM PECULIAR EXPRESSIONISMO GROTESCO, ENQUANTO SIGNO DE UMA CONVULSA RELAÇÃO COM A SOCIEDADE, A HISTÓRIA E O SAGRADO: O CARNAVAL NEGRO E O APOCALIPSE. ESTA ESTÉTICA DA CRISE E DO LIMIAR PROJECTA NELE A INTUIÇÃO DA NECESSÁRIA RENOVAÇÃO DA LINGUAGEM LITERÁRIA. À EROSÃO IDEOLÓGICA CORRESPONDERIA UMA EROSÃO SEMÂNTICA, DA A MUTAÇÃO DAS PALAVRAS ANQUILOSADAS PARA AS PALAVRAS PLENAS QUE PUDESSEM ASSUMIR NA SUA POLISSEMIA SIMBÓLICA A VOZ DO DRAMA CÓSMICO OU A ENERGIA DA UTOPIA: CONFRONTO ENTRE A MORTE DO SENTIDO E A SUA DESEJÁVEL RESSURREIÇÃO.