quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

2º. Prémio de Ensaio Literário Edições Cosmos / Fernando de Mello Moser



As Edições Cosmos dão os parabéns a Andreia Passos de Abreu que com o seu ensaio Gertude Stein e o Cubismo Literário, venceu a 2ª. edição do Prémio de ensaio Literário Edições Cosmos / Fernando de Mello Moser.
...No período que decorreu entre o final do século XIX e início do século XX, transformações radicais fizeram-se sentir em diversas áreas da vida e do saber. Os pintores cubistas, fundadores de uma nova perspectiva sobre o mundo e a realidade, contam-se entre os primeiros a explorar as possibilidades revolucionárias da nova era.
Gertrude Stein encontra-se entre os primeiros escritores de língua inglesa a revelar implicações do movimento cubista na literatura. As suas teorias estéticas e estilo de composição particulares distinguem a sua obra de todas as outras produzidas no mesmo período, conferindo-lhe uma posição proeminente na literatura contemporânea.
Stein é um produto da sua época e na sua obra, onde as afinidades com a pintura modernista são uma constante, quase todos os movimentos intelectuais e artísticos encontram alguma forma de expressão. Juntamente com os seus irmãos Leo e Mike, Stein pode reclamar a ‘descoberta’ de Matisse e Picasso nos primeiros anos do novo século. Estas ‘descobertas’ evoluíram para amizades com os artistas e uma entrada na comunidade artística parisiense.
A abordagem da relação entre a arte pictórica do cubismo e a arte literária do texto experimental de Stein torna-se pertinente se considerarmos a importância da pintura para esta, tendo-se ela tornado uma grande coleccionadora de obras de pintores da sua época e desenvolvido uma estreita colaboração e amizade com Picasso...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Territorio Inimigo




As Edições Cosmos e Domingos Lobo autor do livro "Território Inimigo" convidam V.Exa para o lançamento, no Cine-Teatro de Benavente, a realizar no próximo dia 19 de Fevereiro ( Quinta-feira ) pelas 21 horas.

A apresentação será feita pelo escritor Modesto Navarro

Domingos Lobo


“TERRITÓRIO INIMIGO”
A liberdade, a liberdade livre baudelairiana e não a liberdade estereotipada, formal que a retórica institucionalizada nos impõe, só se alcança no respeito pelo “outro”, com o “outro”.
Enquanto não conseguirmos enfrentar os nossos mais íntimos temores, os fantasmas ocultos que nos assolam em noites aziagas, não conseguiremos experimentar a plenitude – viveremos uma mentira, um preconceito, o esquivo refúgio face à dureza do real que habitamos. Porque a Liberdade começa na aceitação, no entendimento “do outro” e na ultrapassagem dos nossos próprios medos.
Quando conseguirmos perceber que a diferença (a cor da pele, a religião, a ideologia, a opção sexual) não constituem um “território inimigo” mas um amplo espaço de compreensão, de abertura, de convivência, de estimulante e contínua aprendizagem neste difícil, dialéctico e perigoso exercício de estar vivo, então estaremos aptos a assumir a nossa condição de cidadãos livres.
O novo livro de Domingos Lobo, TERRITÓRIO INIMIGO, coloca-nos nesse espaço-limite das nossas mais extensas perplexidades contemporâneas, no chão de lava de todas as transgressões para que nos possamos interrogar, ver ao espelho, sem temores, por forma a conseguirmos, sem sobressaltos, penetrar nesse outro território do humano que teimamos em ignorar.
Os outros, mesmo estigmatizados por milénios de obscurantismo ultramontano, vivem a nosso lado, convivem connosco, são parte integrante deste planeta que fugazmente habitamos. “A corda do outro”, como escreveu Sérgio Godinho numa belíssima canção, “serve-nos no pé, nos dois pulsos, no pescoço”. A aventura de estar vivo não se compadece com margens e fronteiras.
Domingos Lobo, desbrava esse “oculto” território, numa linguagem ora cáustica, lírica por vezes, ora desassombrada e ductilíssima, por onde o irónico e o sarcástico atravessam os limites de uma fala com imperecível marca identitária (essa escrita no fio de lâmina, entre o riso e o drama, que já conhecemos desde esse canónico OS NAVIOS NEGREIROS NÃO SOBEM O CUANDO) dá-nos a ver, com corajosa lhaneza, o outro lado dos espelhos.
Uma viagem, por vezes excessiva, mordaz, telúrica, com impressiva sagacidade lúcida e lírica, pelo universo das margens, penetrando o fundo, o fosso desse TERRITÓRIO INIMIGO.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Apeaa



APEAA 30a Conferência Anual

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Porto, 19-21 fev 2009
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"Self, Memory and Expression" "Autonomia, Memória e Expressão"

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Colecção Atena nº. 23



Em colaboração com as Edições Cosmos, Atena é a actual série de publicações do Instituto de Defesa Nacional.
Com o objectivo de contribuir para a produção de uma cultura estratégica em Portugal,
o Instituto de Defesa Nacional tem nesta Colecção um espaço de reflexão e debate plural sobre o campo teórico das Relações Internacionais, Estratégia, Segurança e Defesa.
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Comissão Científica
Abel Cabral Couto, Adriano Moreira, Carlos Gaspar, Maria Carrilho, Manuel Braga da Cruz, Nuno Severiano Teixeira e Pedro Pezarat Correia
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Com o número 23 da colecção em breve disponível em todas as livrarias, lembramos que todos os anteriores números podem ser pedidos para edicoescosmos@gmail.com que num curto espaço de tempo satisfará todos os pedidos.