quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
A Sagração da Primavera - Casa do Ribatejo
A propósito da apresentação do livro A Sagração da Primavera, de Aurélio Lopes, convidei o escritor Domingos Lobo, para fazer o elogio do mesmo, uma vez que é um grande conhecedor da obra do autor.
Mas para espanto da vasta plateia, ouvimos este excelente texto;
Pediu-me o Garrido que viesse hoje aqui perorar sobre o teu livro " A Sagração da Primavera". O certo é que não me apetece: estou em dia não, em crise de identidade, aziago à brava e não me apetece falar de primaveras quando o cinza invade tudo, semáforos, jardins, ruelas de fado vadio e penadas almas. O frio cacimbeiro deste Dezembro, entra pelas frechas do bestunto e o coitado, assim exposto às intempéries, às maleitas do solstício de Inverno, põe-se com rebeldias, vai-se ao tapete e nega-se à reflexão. Estou hoje como aquela personagem de uma peça do Tchekov a quem pediram para falar dos malefícios do tabaco e se pôs a falar da vidinha minguada e desinteressante, carregada de angústias existenciais sem o Sartre ainda saber da poda e ir lá pedir-lhe direitos de autor: nem o Pessoa, que andava por essas margens, mas se acomodava a beber aguardente e a construir duplos de si mesmo. E, depois, em Lisboa, minha pátria das memórias infantes a esboroar-se no desencanto de uma dívida grossa, não me apetece tecer loas ao Povo, aos seus ancestrais hábitos e costumes Estou como a Rainha do Círculo de Giz Caucasiano, do Brecht, que gostava muito do Povo "mas o cheiro"...
Os teus livros, Aurélio sobressaltam-nos, falam-nos das pedras, de bosta nos lagedos, casas de xisto e adobe, de bois mansos, de crenças e mezinhas, dos ciclos de fertilidade, de sementeiras e colheitas: estou noutra, meu.
Os espanhóis, os holandeses e franceses que mourejem para nos encher as bancas dos supermercados, o resto são desvarios de antropólogos e nisso, por deformação profissional, não meto prego nem estopa. Quero-me manso, com ressaca suave que seja sequer a do Vasco Pulido Valente ao meio-dia, e para histórias de avoengos temos o Sousa Tavares que produz tijolos literários à velocidade do som e dá, ao que consta, de comer a muitos famintos portugueses desempregados e na penúria. Deixa-te de tretas Aurélio, essa das Maias não pega, a única Maya fértil que conheço é a cartomante e serve-nos o ego à mesa com destino, dores de cotovelo, sorte ao jogo e aos amores ilícitos, e chave certa no euromilhões e vem na "Pública" aos domingos de recato e madorra; é quanto basta para se ser feliz.
Para o meu lado revolucionário e épico guardo as imagens do Maio/68; Paris a arder, o Povo aos gritos libertários com os poemas de Mao a tiracolo ( não existem revoluções felizes, como sabes) e palavras de ordem descabeladas e urgentes escritas nas paredes da Sorbonne. E lembro outros Maios, estes primeiros, vividos no Rossio fugindo ao trote das bestas da GNR, bestas tout court, é evidente. Está no currículo e serve para exibir nestas enrascadas.
Agora, falar das tuas Maias, é que não: terreno em que não me atrevo, sou doutro departamento: das claridades solares do Eugénio de Andrade, do estilo levado ao ínfimo do prodígio da língua do Herberto - deixo-te as cantigas de roda, os cantos e as danças que enchem os ciclos da vida, todos o sabemos, origens nossas é evidente, saberes e lúdico misturados, devoções e poderes com espírito santo a velar por nós pecadores e eu, como o Mário do Campo Grande, agnóstico e republicano, a ler-te os calhamaços, bodo aos pobres, festas em louvor de crenças avoengas e tolhedoras da modernidade tecnocrática e consumista, diria o nosso primeiro se a tanto se atrevesse na liça tecnológica que nos vai desgastando o corpito e, pior, a dissoluta alma que penada anda. Nem com os teus caretos, face ao caos que antevemos, lá vamos, caro Aurélio. Nem com trinta dotes, confinados a morgado, por muito célere que seja, do Casal do Ventoso. O Casal Ventoso que sabemos e nos dói à brava, traz o cavalo espetado na veia até ao estrebucho e já não vai lá com modinhas de roda. Estamos, neste istmo miserável da Europa, como os teus "judas": suspensos de cordas bambaleantes e moídos de dívidas e de défice.
Para antropologias bastam-me os romances do Aquilino. Não vou por aí, meu caro, como escrevia o Régio. Nessa teia não me envolvo, é chão demais para inseguros pés. Imagino-te, a penantes, gravador a tiracolo, máquina fotográfica e livralhada congénere a calcorrear montes e vales, a ouvir velhas desdentadas cantando em agudo eslavo cantigas de crenças e de trabalho, que paciência de Job, meu caro, ou de Chinês que está mais à mão e é mais em conta, armado em Giacometti, mas com estilo, convenhamos, no Covão do Coelho, na aldeia da Glória, nas fraldas esquecidas de Trás-os-Montes, a broa e jeropiga, a perderes-te em solstícios e brumas, chás pró quebranto e mau-olhado, padre Fontes telúrico entre bruxas e lobisomens. Não dá com o nosso tempo, meu caro: somos da Baixa-Chiado, de torradinhas na Bénard, café na Brasileira, má-língua na Versailles, compras nas mercearias do engenheiro Belmiro e para as folgas do intelecto, temos as Fnac que nos cheiram a Sena e a Champ's Elisée. Os teus livros têm demasiado povo dentro, demasiado mundo nosso que queremos esquecer, como Pessoa também queria. Mas tu não deixas, teimas em invadir o nosso espaço com os ritos ancestrais da subversão, com a tradição portuguesa, coisa em desuso como sabemos: a ASAE anda aí a fechar-nos a tradição por todas as esquinas, para que a nossa tripa não rebente de sebo, dobrada com feijão branco em tascas manhosas, gravanços com bacalhau, repolhuda com mão de vaca e ginginha com elas. Enterramos o Entrudo: sem lágrimas e sem revolta. Falta-nos o O'Neill para pôr isto a jeito e enterrado nos sábados do nosso descontentamento e do nosso caos colectivo e nem uma gaivota cega voa nos deserdados e esquecidos céus de Lisboa. Qual Primavera, meu velho, qual Sagração. Aúnica que sabemos é a do Stravinsky, sentadinhos nas poltronas da Gulbenkian, ou no CCB, com o olhar vagamente enfastiado, tossindo à brava para disfarçar o desconforto, à procura de perceber aquilo, aquelas dissonâncias que levaram os broncos parisienses, em 1933, à pateada furiosa e agora nos amansam de reverência e prostação conformada, e as danças a que vamos são as da Pina Bausch, embora não percebamos patavina da simbologia implícita na desordem dos movimentos: mais fácil ao nosso olhar vadio, porque nos rói no sangue, as danças do teu Rancho de Covão do Coelho, com seus pressupostos identitários, com o cântico da terra à ilharga.
Às tuas metáforas do simbólico, do sagrado e do lúdico, contraponho a imaginação ultramontana de outros rios e gentes e queria ver-te, fatinho de caqui colonial, em busca de solstícios em "terra onde não há Primavera nem Outono, é tudo um sol em brasa", como escreveu Carlos Tê, entrando em musseques, nas casas de zinco do bairro Samba, a falar quimbundo com as pretas, quimbundo aprendido nos livros de Luandino Vieira que só ele e o Zeferino Coelho entendem, e a quitandeira da esquina, ou o pretoguês do Mia Couto, e extraíres da rezinga crioula cantigas de louvor e fertilidade.
Do teu mundo, dessa magia que anda à solta em milhares de páginas dos teus livros, sei apenas dos meus tempos de férias nas beiras do botas, ali ao rés do Dão, região demarcada de ditadores pacóvios, vinho e pão de milho: regressava de lá com a boca carregada de esses beatos e os putos da Escola do Arco do Cego rebolavam-se de gozo. Sei das minhas passeatas pela Serra de Arada, entre aldeias abandonadas, uma das quais com ressonâncias bárbaras Drave, os homens tinham fugido a salto para França e só as mulheres loucas restavam no meio do casario de xisto e sombras. Por lá ainda existem resquícios de altares pagãos, rusticidades urdidas no xisto e inscrições em lápides dos mortos eternos: " Que eu veja uma nova Terra e um novo Céu". Do fundo do vale ouviam-se gritos de mulheres doidas misturados com o tinir dos chocalhos. Não eram gritos de aflição nem de chamamento, apenas gritos "Uuuuuuuh!Uuuuuuu!. De repente, vinda do nada, uma mulher sozinha, que devia ter mais de 60 anos. Pensei, assustado, que fosse ela que gritava, mas não era. Perguntei-lhe que gritos eram aqueles e ela respondeu-me com a maior das naturalidades:"É uma pastora, está a gritar para manter os lobos afastados do seu rebanho". Agora, neste áís, por muito que gritemos, os lobos não nos largam: ferram-nos o dente até ao tutano - é a vida, como dizia o da Opus Dei.
Mundos nossos, Aurélio, que tu abarcas como poucos para tentares manter viva esta ideia perene de que um povo se constrói a partir do seu mais fundo chão. Mas nós, nesta urgência suicida de escreviver, vamos à vidinha e, desapossados das ferramentas essenciais, tropeçamos na montra da nossa ignorância e vamos definhando sem honra nem glória.
A Snu Abecassis dizia, ou alguém por ela, que nós só sairíamos do retábulo do nosso século XVI, quando a Europa nos entrasse casa dentro. A Snu vinha da Europa loira e liofilizada, onde não se cospe no chão nem os homens apertam, de cinco em cinco minutos, as partes, receosos de que a virilidade se ausente para outras paragens, onde não há cantos de trabalho, nem procissões, nem bodo aos pobres, nem crenças no Espírito Santo e na Redenção. Pois é, a Europa está aí já, em força, e nós continuamos calaceiros, medrosos do futuro e Chico-espertos. Não saímos do retábulo fadista, desgraçado e nevoento do nosso século XVI. E a culpa é tua que teimas em atirar-nos à cara com a carga ancestral e luminosa das nossas raízes e nós, canhestros, não sabemos pegar nessa bagagem cultural única e intransmissível, para nos afirmarmos como Povo singular, engenhoso, orgulhoso e nobre. Tardamos, meu amigo. Tardamos.
É verdade, não se esqueçam que o tabaco mata.
Foto Jornal O MIRANTE
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Biblioteca Cosmos
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Carta Arqueológica do Cabo Espichel
sábado, 24 de novembro de 2007
Apresentação na Casa do Ribatejo
A Sagração da Primavera - Terra, ovo da vida, fecundada pela chuva, germinada pelo sol que sobre ela derrama os seus benfazejos e fertilizantes raios.
Mãe de todas as criaturas que sobre si se movimentam e alimentam. Desde o começo uma fonte inesgotável de existências, que se revelam em ciclos sucessivos e intermináveis.
- Autor Aurélio Lopes
A apresentação será feita pelo escritor Dr.Domingos Lobo e pelo Dr. Adriano Botas Castanho.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Ainda o Lançamento em Lamego
Como consta de posts anteriores, o 4R foi a Lamego apresentar o livro editado a partir do blog. E os autores aproveitaram para conhecer melhor a bonita cidade, terra de gente fidalga, afável e alegre, terra antiga que preserva os seus monumentos e tradições, mas simultaneamente aberta à modernidade. Entre as tradições, as máscaras de Lazarim, e a Queima do Judas em Lalim, mantêm-se como forma expressiva de uma cultura enraizada e fortemente popular.
Acabou tarde o repasto. Pouco tempo mediou entre o levantar da mesa e a subida para a cama. Mas da uma da manhã, até ás nove, hora de levantar, que o programa continuava, foi um repouso absoluto e um verdadeiro sono dos justos!...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Lamego
domingo, 18 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
A Escola Sensível e Transformacionista
Já está à venda a 2ª edição, revista e actualizada do livro " A Escola Sensível e Transformacionista" de autoria de Luís Marques Barbosa. É um dos dez livros já publicados pelas Edições Cosmos, na colecção Análise da Acção Educativa.
Nº. 1 - Factores de Constrangimento nas Práticas Educativas no Jardim de Infância - Felícia Gameiro.
- Nº. 2 - A Problemática dos Institutos Politécnicos à luz das novas teorias de gestão - Agostinho Inácio Bucha.
- Nº. 3 - Gestão das Organizações Escolares. Liderança Escolar e Clima de Trabalho. Um Estudo Caso. Maria Helena A. Revez
- Nº. 4 - A Escola Sensível e Transformacionista.
- Nº. 5 - Caracterizar a Acção Educativa para Ensinar a partir do Aluno. Carla Pereira
- Nº. 6 - A Escola como Observatório de Necessidades. Educativas dos Alunos e dos Professores. José M. Freire
- Nº. 7 - A Escola em parceria. Alunos, Enfermeiros e Professores. Carmen Andrade.
- Nº. 8 - Desporto Escolar: que Realidade. João Marreiros
- Nº. 9º. - Educação de Infância - Formação e Desenvolvimento Profissional. Maria João Cardona.
- 10º. - Ler Sophia de Mello Andresen no contexto educativo. Elsa Martins
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Bioética
terça-feira, 23 de outubro de 2007
4R - Quarta República
Sai hoje, (23/10/2007) a 3ª edição do livro 4R- Quarta República, de autoria de Clara Carneiro, David Justino, JM Ferreira de Almeida, Margarida Corrêa de Aguiar, Massano Cardoso, Miguel Frasquilho, Pinho Cardão, Suzana Toscano, Tavares Moreira e Vitor Reis.
Prefácio de Francisco José Viegas
Pedidos para edicoescosmos@iol.pt
sábado, 20 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Comunicado
O livro é constituído por uma selecção de textos do Blog 4R-Quarta República. De acordo com a informação da FNAC, terá sido o maior sucesso de lançamento de sempre, quer pelo número de pessoas presentes como pelas vendas de imediato efectuadas. Durante o acto, em que foram vendidos algumas centenas de livros, o stock teve que ser refeito por duas vezes, o que obrigou a uma segunda edição.
O livro 4R-Quarta República tem como autores Clara Carneiro, David Justino, Ferreira de Almeida, Margarida Corrêa de Aguiar, Massano Cardoso, Miguel Frasquilho, A. Pinho Cardão, Suzana Toscano, Tavares Moreira e Vítor Reis, personalidades da sociedade civil, com gosto e alguma passagem pela política, como membros do governo ou deputados. Trata-se de um livro que salienta os princípios da liberdade individual, de uma democracia liberal, de uma certa aproximação à social-democracia. Estão já agendadas, apresentações, no Porto e em Lamego, nos próximos dias, em local definir.
Joaquim Garrido
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Ler Sophia de Mello Breyner Andresen - no contexto educativo
sábado, 6 de outubro de 2007
Livro " Os Dinossauros de Portugal"
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Fnac- Colombo
É já no próximo dia 8 de Outubro de 2007 ( Segunda-feira) às 18,30 horas, a apresentação do livro Desconstrutor de Neblinas de autoria do escritor Domingos Lobo. A apresentação será feita pelo escritor e tradutor José Colaço Barreiros.
Contamos consigo na Fnac-Colombo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Desconstrutor de Neblinas
É já no dia 8 de Novembro ( segunda-feira) às 18,30 horas a apresentação do livro Desconstrutor de Neblinas de autoria de Domingos Lobo, na Fnac-Colombo, a apresentação será feita pelo escritor e tradutor José Colaço Barreiros.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Encontro Edições Cosmos/Rotary Clube de Portugal
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Futuras Publicações
Modernizando as suas formas de actuar, a Cosmos orienta-se também para a prossecução de objectivos focados na afirmação cultural das regiões e na consolidação da cultura geral, como factores de concretização de uma politica de descentralização cultural e de identidade nacional.
edicoescosmos@iol.pt edicoescosmos@gmail.com
As nossas Colecções
· Cosmos Literatura
· Cosmos Viagem
· Cosmos Economia
· Labirinto de Eros
· Atena (Instituto de Defesa Nacional)
· Dedalus
· Bioética
· Análise Educativa
· Raízes
· Cultura e Artes
· História
· Cidadania
· Meio Ambiente
Aniversário das Edições Cosmos
Sempre se recusou ao conforto das posições adquiridas, na audácia quase irreflectida de tentar todos os caminhos e querer abarcar todos os horizontes. Plena maturidade da história e das ciências humanas, na segurança dos seus métodos, no rigor das suas exigências, na poderosa ordenação dos conjuntos que abarcam os mais vastos horizontes, na paciente preparação de ferramentas editoriais de qualidade.
Contradição, marcos sucessivos? De forma alguma. É a situação presente, definida por suas tensões fundamentais. A prová–lo, as nossas colecções editoriais que mostram o nosso caminho, desde o lascar do sílex, derrubar as árvores, fazer a queimada e depois pela clareira meter as sementes com o pau de escavar, na trama da evolução da humanidade.
Os desafios de hoje não são como os desafios de ontem, também sabemos que no futuro haverá novas realidades no entanto e não de forma anónima, caminharemos abordando os problemas mais cadentes da pesquisa cientifica na sua incessante renovação.
O Editor
Joaquim Garrido
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
As drogas como alvo
Em meados do séc, XIX criou-se a noção científica de tóxico e de droga para certos produtos. No começo do século XX a moral americana introduziu as noções de toxicómano e drogado para os consumidores de drogas. palavra toxicomania apareceu em 1910 nas leis internacionais limitativas do consumo de drogas...
Excerto da apresentação do livro As drogas como alvo de autoria de Falcão Fonseca que brevemente estará à venda em todas as livrarias ou em edicoescosmos@iol.pt
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Livro "Direito ao Lobbying" - Teoria, Meios e Técnicas
O direito ao lobbying é agora apresentado de forma acessível a quem se interessa pela reforma do Estado e pela democratização efectiva do poder político.
É assim que Luís Nandim de Carvalho, nos apresenta o seu livro que está à venda em todas as livrarias ou então em edicoescosmos@iol.pt
Encontro Edições Cosmos/Rotary Clube de Portugal
10,00 horas - Concentração, junto ao Cine-Teatro da Misericórdia da Chamusca
10,15 horas - Recepção aos participantes, no Edifício de S. Francisco
10,30 horas - Inicio da Palestra; - Eco-parque do Relvão e suas Repercussões Sociais, Económicas e Ambientais.
Oradores confirmados;
- António Brites - Presidente do Rotary Club Almeirim
- Luís Marques Barbosa - Coordenador Científico Edições Cosmos
- Sérgio Carrinho - Presidente da Câmara Chamusca
- Armando Leal Rosa Governador Assistente Estremadura/Ribatejo
- Isabel Rosmaninho - Comun. Ambiente e Gestão Recursos Hídricos - Rotary, Distrito 1960
- Inês Costa - Instituto Superior Técnico
- Manuel Carlos Pássaro - Sociedade Ponto Verde.
-13 horas - Almoço no Restaurante Miradouro do Almourol ( no Arrepiado, frente ao Castelo)
- 15 horas - Visita ao Eco-Parque do Relvão, para ver as potencialidades criadas e a criar, com
exemplos de empresários já com empresas instaladas.
As inscrições para este evento podem ser feitas para edicoescosmos@iol.pt
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Enconto Ambiental - Conhecimento
É já no próximo dia 8 de Setembro ( sábado ) a partir das dez horas da manhã, que as Edições Cosmos, em parceria com o Rotary Clube de Almeirim e com o apoio da Câmara Municipal da Chamusca, organiza a palestra " Eco-Parque do Relvão e suas repercussões Sociais, Económicas e Ambientais " no Edifício de S. Francisco, na Chamusca, seguido de visita ao local de implementação deste grandioso projecto que já iniciou a construção do futuro, na instalação de indústrias na área da reciclagem, aproveitamento energético e indústrias do ambiente.Assim poderemos já visitar, cinco grandes áreas desta estratégia, nomeadamente;
-1. Área de localização Empresarial
-2. Potenciais localizáveis de turismo e lazer
-3. Estrutura habitacional e urbanística ( Áreas de expansão e Centros Cívicos
-4. Rede de equipamentos ( novos equipamentos de vanguarda, requalificação e reutilização )
-5. Acessibilidades ( mobilidade, rede viária externa e interna, água e saneamento e zonas verdes.
Assim começa a ser criadas as condições objectivas para;
- Criação de desenvolvimento económico e empresarial
- Potencial de riqueza sócio-económico e criação de emprego
Visitaremos também o centro de triagem e separação dos nossos lixos urbanos.
Perspectiva-se assim, um dia muito rico em conhecimento de como defender o nosso ambiente, criando condições de emprego aproveitando as novas oportunidades empresariais e de desenvolvimento sustentado.
Inscreva-se para esta jornada em edicoescosmos@iol.pt Queira saber sempre mais....
terça-feira, 28 de agosto de 2007
O Homo strategicus - ou a ilusão de uma razão estratégica?
Os fundamentos da disciplina estratégica precisam de ser revistos sob pena de se tornarem inoperativos para lidar com a crescente complexidade das relações internacionais, deixando as sociedades e os seus dirigentes sem instrumentos que viabilizem uma acertada gestão dos conflitos, essenciais na construção da paz.
É assim que António Horta Fernandes, nos apresenta o seu livro editado pelas Edições Cosmos em parceria com o Instituto de Defesa Nacional.
À venda nas melhores livrarias e em edicoescosmos@iol.pt
Livro "A Gestão Sustentável do Ambiente"
O ambiente faz parte da nossa vida, na medida em que ele contribui para afectar o nível desta. Esta concepção que não é discutível hoje, no passado, teve de saber afirmar-se perante uma sociedade cuja evolução não contemplava a focalização no ambiente.
O ambiente engloba todo um conjunto de sectores que estão integrados e interdependentes de modo a que a globalização em que vivemos permita que o bem-estar não possa ser questionado e hipotecado em função de certas acrobacias. O ambiente é um todo, desde o indivíduo, a molécula, à globalidade dos sistemas que interagem.
Este livro está em todas as livrarias do país, mas, também pode ser adquirido em edicoescosmos@iol.pt
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Livro " Desporto Escolar: que realidade?"
Em face da inexistência de trabalhos de investigação sobre Desporto Escolar, esta obra será do interesse de dirigentes desportivos, professores, estudantes de Educação Física e de Motricidade Humana, com o fim de lhes facultar uma aquisição de conhecimentos básicos, que lhe permita depois aprofundar os seus estudos sobre uma actividade de complemento curricular com a importância que tem para o desenvolvimento harmonioso dos jovens, que frequentam as nossas escolas.
Na revisão da literatura que efectuámos, deixamos expresso que a extensão da bibliografia e a legislação específica deste estudo, constitui um contributo de organização de dados sobre o tema Desporto Escolar, e subtemas, nomeadamente a Educação Física, as infra-estruturas desportivas, leis orgânicas de órgãos institucionais e programas de ensino.
Com este trabalho, pretendemos sensibilizar os alunos, os educadores e em especial os professores de Educação Física para a importância que tem a participação dos alunos nesta actividade complementar, tentando contribuir deste modo para a realidade da caracterização deste subsistema de ensino.
Este livro já se enconta nas livrarias, mas também poderá ser adquirido em edicoescosmos@iol.pt
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
O Pensamento Estratégico Nacional
António Martins Barrento, José Manuel Freire Nogueira, Mendo Castro Henriques, António Paulo Duarte, João Vieira Borges, José Alberto Loureiro dos Santos, José Medeiros Ferreira e António de Jesus Bispo.
A presente obra constitui uma reflexão sobre o pensamento estratégico nacional, desde a sua fundação da nacionalidade aos nossos dias, baseada no estudo de pensadores e de obras nacionais no âmbito da estratégia.
O livro invoca referências internacionais ao pensamento estratégico português proporcionando um contributo para a caracterização dos pensadores e obras nacionais que marcaram o pensamento nacional ao longo da história. Esta identificação é examinada através de diferentes períodos históricos, considerando o impacto do pensamento internacional - e em particular do europeu - na consolidação e desenvolvimento do pensamento estratégico nacional.
Este contributo, levado agora à estampa pelo Instituto de Defesa Nacional em parceria com as Edições Cosmos, constitui uma publicação singular no domínio editorial, visando incrementar a divulgação, estimular o estudo e contribuir para a promoção do debate e da reflexão sobre estratégia nacional.
Livro à venda nas livrarias ou em edicoescosmos@iol.pt
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Livro " Bioética - Reflexões a propósito "
A Medicina portuguesa vive período interessante de desenvolvimento técnico e generalização dos cuidados médicos, sem paralelo na história do País. Em todos os distritos existem estruturas, desde a clínica generalista e familiar aos hospitais, tornando acessível à esmagadora maioria da população, Medicina curativa de base científica, e cuidados de Saúde, que vão desde a prevenção das doenças ao seu tratamento. A distribuição de recursos humanos e tecnológicos no País, revela incremento notável nas últimas décadas, consubstanciando descentralização dos cuidados de Saúde, de modo que parte substancial da população pode encontrar apoio clínico na região onde vive. São excepção natural, as patologias mais complexas e/ou raras que obrigam a deslocações para centros de referência e hospitais universitários.
Este é o fenómeno comum, padrão moderno de organização da Medicina Clínica; corresponde à necessidade de gestão racional dos recursos e defesa da qualidade de actos médicos, a qual requer experiência e movimento clínico. Traduz, os constrangimentos e limitações conhecidas, e apontadas pelos mais diversificados sectores de opinião, o inegável desenvolvimento de Medicina Portuguesa, nesta época complexa e, às vezes angustiante, do princípio do novo século.
A Medicina moderna foi das primeiras actividades humanas onde o processo de globalização mais precocemente se fez sentir, e o seu efeito foi extremamente benéfico, promovendo a generalização mundial dos novos desenvolvimentos da Ciência e da Arte médica e a melhoria dos cuidados de saúde.......
In Prefácio de Prof. Doutor j. Fernandes e Fernandes
Este livro pode ser adquirido em qualquer livraria ou em edicoescosmos@iol.pt
Entre a História e a Vida
José Ortega y Gasset, apesar de ter vivido em Portugal de 1942 a 1946, de ter ministrado um importante curso sobre a razão histórica na Faculdade de Letras de Lisboa ( 1944), e mantido a residência de Lisboa até à sua morte, ocorrida a 18 de Outubro de 1945, em Madrid, não é um filosofo muito conhecido, nem muito estudado no nosso país.
Todavia, numa época em que, nas ciências sociais e nas humanidades, recuperámos a historicidade do pensar e do agir humanos, urge reencontrar a metafísica da razão vital e da razão histórica de Ortega y Gasset, não para a tomarmos à letra e fazer dela um outro catecismo, mas porque aí se encontram importantíssimas linhas genéticas de uma hermenêutica da história hoje em profunda renovação.
Nesse sentido, importa resgatar o humanismo liberal que sobressai da reflexão e também da actuação pública de Ortega y Gasset, quando se pretende reedificar uma hermenêutica da história em instância humanista, certamente refeita das ingenuidades do passado, mas cientes de que os poderosíssimos e porventura legítimos argumentos de um anti-humanismo já secular não são nem nunca foram a última palavra sobre o homem na história.
É assim que António Horta Fernandes , nos apresenta o seu livro, que poderá ser adquirido em todas as livrarias, ou então directamente para o e-mail das Edições Cosmos.
edicoescosmos@iol.pt
Revista DEDALUS nº 10
Reúnem-se neste volume as comunicações apresentadas ao Colóquio Internacional " Memória e Esquecimento - concepção, recepção, intercepção ", organizado pela Dedalus, em colaboração com o projecto Europeu ACUME - " European Thematic Network on Cultural Memory ", e realizado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Janeiro de 2005.
Esta Revista pode ser adquirida nas livrarias ou directamente às Edições Cosmos pelo e-mail edicoescosmos@iol.pt
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Livro " As Armas das Vítimas
As Armas das Vitimas nasceu da fervura dos minutos que se seguiram às 20 horas e 55 minutos ( hora local ), naquele dia 25 de Maio de 1995. Desses momentos, resta ao autor o silêncio de ter feito parte daqueles a quem um ideal motivou, um dia, a deixar tudo o que tinha de melhor, na esperança de que os nossos filhos nunca venham a compreender o verdadeiro valor da paz. A memória das 72 vítimas da tragédia de Tuzla ( Bósnia-Herzgovina), cujas exéquias nocturnas reduziram-nas à condição de indignas é hoje, apenas um pedaço do silêncio perene e ecuménico, que se junta ao lamento brutal da barbárie de Srebrenica e que colocou para sempre, na memória do autor, as sombras turvas das 7.412 vítimas que foram deixadas à porta do inferno naquele mês de Julho de 1995. "Cenas infernais, inscritas sobre páginas mais negras da história da humanidade".
O Autor; Francisco da Silva Leandro
Com prefácio de Adriano Moreira, tem este livro o nº 19 da Colecção Atena das Edições Cosmos em parceria com o Instituto de Defesa Nacional.
Já à venda nas livrarias ou em edicoescosmos@iol.pt
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Livro a Trans-Memória das Imagens - Estudos Iconológicos de Pintura Portuguesa
... Seja qual for a circunstância histórica de concepção, de produção ou de fruição, as imagens artísticas são sempre um testemunho estético dotado de muitos sentidos. Elas apresentam-se ao nosso olhar com significações distintas e com variados traços de comunicabilidade que se expressam tanto no plano da sua estrita conjuntura de tempo e de espaço como, sobretudo, no plano de uma dimensão trans-contextual que lhes confere novos níveis de leitura.
As obras de arte são, quase sempre, uma espécie de jogo de espelhos na sua qualidade natural de objectos vivos, dotados da capacidade de prolongarem a sua função pela fruição, de assumirem novos contextos e de exprimirem em plenitude face a novos olhares...
Livro a sair brevemente e que poderá ser encomendado para edicoescosmos@iol.pt
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Ler Sophia de Mello Breyner Andersen - no contexto educativo
Encontro Edições Cosmos/Rotary Clube de Portugal
Pretendemos com esta jornada compreender toda a temática envolvendo o desenvolvimento sustentado, nesta área dos resíduos a sua triagem e o seu aproveitamento, nos desafios ambientais e empresariais que se apresentam como factor a ter em conta no nosso país. Criamos assim disponibilidade, para um melhor conhecimento do local em que queremos viver e deixar em condições de nele viverem os nossos vindouros.
Contactos: edicoescosmos@iol.pt
( Em breve programa definitivo)
Reflexões Sobre a Música
Edição fac-similada a propósito das Comemorações do cinquentenário do Nascimento de Fernando Lopes-Graça com a tiragem de 500 exemplares, esta edição tem o apoio da Câmara Municipal de Tomar e do Ministério da Cultura.
Da obra original editada em 1978 pelas Edições Cosmos, manteve-se a critica literária de João Gaspar Simões, a fotografia de Lopes-Graça de autoria de Eduardo Gageiro e a capa de Rodrigues de Oliveira e Romeu Pinto da Silva.
Este livro está já nas livrarias, mas também pode ser pedido para
edicoescosmos@iol.pt
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
O Regresso às Armas - Tendências das industrias de defesa
...As transformações verificadas nas industrias da defesa a nível mundial, sobretudo a partir de meados dos anos 90 confirmaram e consolidaram algumas tendências do desenvolvimento do sector, cujas origens remontam à II Guerra Mundial. De entre as mais importantes, cumpre destacar o aumento dos níveis de concentração regional e empresarial do sector; a globalização da produção de armas; a concretização e a intensificação do uso de uma nova geração de armas que, em conjugação com as TIC ( Tecnologias da Informação e de Comunicação ), também elas num franco desenvolvimento e interminável processo de desenvolvimento e sofisticação, permitiram o avanço da chamada "guerra electrónica"; e, finalmente, a generalização e intensificação do uso das cada vez mais sofisticadas ferramentas e técnicas da integração de sistemas complexos, que são vitais para a optimização do desempenho dos sistemas/plataformas de armas e para o sucesso das operações militares.
Livro lançado recentemente e que poderá ser adquirido em todas as livrarias ou directamente para edicoescosmos@iol.pt