Autor; A. Ramon de La Féria
A Medicina portuguesa vive período interessante de desenvolvimento técnico e generalização dos cuidados médicos, sem paralelo na história do País. Em todos os distritos existem estruturas, desde a clínica generalista e familiar aos hospitais, tornando acessível à esmagadora maioria da população, Medicina curativa de base científica, e cuidados de Saúde, que vão desde a prevenção das doenças ao seu tratamento. A distribuição de recursos humanos e tecnológicos no País, revela incremento notável nas últimas décadas, consubstanciando descentralização dos cuidados de Saúde, de modo que parte substancial da população pode encontrar apoio clínico na região onde vive. São excepção natural, as patologias mais complexas e/ou raras que obrigam a deslocações para centros de referência e hospitais universitários.
Este é o fenómeno comum, padrão moderno de organização da Medicina Clínica; corresponde à necessidade de gestão racional dos recursos e defesa da qualidade de actos médicos, a qual requer experiência e movimento clínico. Traduz, os constrangimentos e limitações conhecidas, e apontadas pelos mais diversificados sectores de opinião, o inegável desenvolvimento de Medicina Portuguesa, nesta época complexa e, às vezes angustiante, do princípio do novo século.
A Medicina moderna foi das primeiras actividades humanas onde o processo de globalização mais precocemente se fez sentir, e o seu efeito foi extremamente benéfico, promovendo a generalização mundial dos novos desenvolvimentos da Ciência e da Arte médica e a melhoria dos cuidados de saúde.......
In Prefácio de Prof. Doutor j. Fernandes e Fernandes
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