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LER OS OUTROS
Um livro cada domingo. Domingos Lobo (n. 1946) não é o protótipo do escritor que ande a ser citado a propósito e despropósito. Contudo, é autor de uma obra incontornável sobre a guerra colonial: Os Navios Negreiros não sobem o Cuando (1993), justamente premiada. A bibliografia inclui romance, contos, poesia, teatro e até a edição de uma Antologia de Poesia Portuguesa Erótica, Burlesca e Satírica do Século XVIII. Domingos Lobo acaba de publicar Território Inimigo, colectânea de contos que prolonga algumas das questões suscitadas com As Lágrimas dos Vivos (2005), obra em que o autor reflecte sobre aspectos da modernidade e o território escorregadio das identidades em conflito. Fio condutor, a ideia de liberdade face aos vários modos da hipocrisia dominante.
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Um livro cada domingo. Domingos Lobo (n. 1946) não é o protótipo do escritor que ande a ser citado a propósito e despropósito. Contudo, é autor de uma obra incontornável sobre a guerra colonial: Os Navios Negreiros não sobem o Cuando (1993), justamente premiada. A bibliografia inclui romance, contos, poesia, teatro e até a edição de uma Antologia de Poesia Portuguesa Erótica, Burlesca e Satírica do Século XVIII. Domingos Lobo acaba de publicar Território Inimigo, colectânea de contos que prolonga algumas das questões suscitadas com As Lágrimas dos Vivos (2005), obra em que o autor reflecte sobre aspectos da modernidade e o território escorregadio das identidades em conflito. Fio condutor, a ideia de liberdade face aos vários modos da hipocrisia dominante.