segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Jornal o Ribatejo





ESES edita livros científicos
Estão já disponíveis dois livros editados pela Edições Cosmos com a coordenação da Escola Superior de Educação de Santarém e que se inserem em duas colecções científicas sobre práticas e saberes designadas “Ponto e Vírgula” e “Ponto de Interrogação”. Estes dois livros recolhem trabalhos e estudos de docentes da ESES e destinam-se sobretudo a profissionais da área da educação. “Investigar e Descobrir – Actividades para a Educação em Ciência nas Primeiras Idades” é um livro da autoria de Pedro Rocha Reis, coordenador no Núcleo de Ciências Matemáticas e Naturais da ESES e membro do Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Outro dos livros, “Aprender e Ensinar no Jardim de Infância e na Escola”, junta textos de vários docentes e especialistas da ESES, coordenados pela presidente da Escola, Maria João Cardona, e pelo vice-presidente, Ramiro Marques, também eles autores de textos neste livro. Aqui escrevem Ana da Silva, Ana Fonseca, António Mesquita Guimarães, Cristina Novo, Dina Rocha e Maria José Pagarete, vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém.

Portugal de perfil


Ao contrário daquilo que determinados portugueses afirmam e muitos mais possam pensar, não é exclusivo seu o dizerem mal de si próprios. Mas está-lhes na massa do sangue, como de alguma forma o procura demonstrar Portugal Traduzido - Abecedário de Reflexões (Zaina Editores), de John Wolf, um americano (verdadeiro?) integrado na cultura local há cerca de vinte anos. Escrito de uma maneira singular - com o timbre de uma espécie de sotaque sintáctico -, e sempre com muita ironia à mistura, ele é identificado pelo autor como um «manual de observação da realidade organizado alfabeticamente», no qual se procurou mapear com leveza e humor «a condição portuguesa» e algumas das suas práticas mais peculiares. Ao mesmo tempo, Wolf procura oferecer algumas soluções que possibilitem a superação de alguns dos atavismos que foi anotando. Refere, por exemplo, que «a excessiva promiscuidade da sociedade das artes e letras conduz a quadros de chantagem intelectual», para logo adiante sugerir a disseminação da prática do brainstorming. Ou brada contra os tradicionais jantares de solidariedade, «imagem confessada das teias da dependência», para depois aconselhar a não-banalização da verdadeira amizade. A brincar ou com um pouco mais de circunspecção, Wolf vai dizendo algumas verdades que talvez valha a pena escutar e que nós próprios quase sempre esquecemos porque as naturalizámos.
Embora num outro formato, também na LER No. 74
Arquivado em:
Livros & Leituras, Olhares
Publicado em Sábado, 17/01/2009, por Rui Bebiano

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

2º. Prémio de Ensaio Literário

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Hotéis & Viagens


A Revista Hotéis & Viagens de Janeiro de 2009, dá destaque ao livro de John Wolf Portugal Traduzido nesta sua edição.

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"Muito por culpa das suas múltiplas heranças - nascido em Madrid, descendente de alemães, persas, russos e portugueses de goa -, John Wolf apresenta-se como um voyer do mundo, ou melhor, um observador da condição humana. Com esta primeira obra, levanta uma série de questões para que, quem tiver coragem, inicie um debate saudável sobre a condição de ser português e as suas implicações,"